Querido Irmão, querida Irmã, este é o mês em que lembramos o dia das Mães e, de modo especial, o mês de Nossa Senhora, a Mãe de Jesus. Devemos fortalecer a devoção mariana e, a partir de Maria, devemos ficar mais próximos de Jesus, pois ela quer, sempre, apontar quem é Jesus.
Maria é a Mulher do sim. O sim dado ao Amor. A obediência dada por amor. A entrega dada no amor. Desta maneira, Maria tem uma grande importância na História da salvação e na vida de muitos cristãos e sua figura é tradicionalmente reconhecida na Igreja Católica. Assim sendo, cada pessoa precisa dar o seu sim a Deus, à Igreja e colocar a vida a serviço. E ao Colocar-se a serviço procurar sair da comodidade, pois muitos acham que não há mais o que mudar, que do jeito que está, está bom e os cristãos passam a ficar acabam paralisados diante do projeto de Deus e não colaboram na construção do Reino.
Maria foi solicita ao chamado de Deus e, hoje, a nossa Igreja Paroquial está precisando de pessoas que, também, possam colocar-se a serviço, pois são muitas as funções e os trabalhos para serem realizados e poucas as pessoas que estão dizendo o seu sim.
Maio é o Mês Mariano, dedicado exclusivamente à Maria, a mãe de Jesus Cristo. Ela que é muito amada pelos fiéis cristãos católicos por toda a sua História e seu exemplo de mãe. É lembrada e homenageada durante todo o mês com missas, terços, oferta de flores, cânticos, coroações e também orações especiais. A veneração feita à Virgem Maria está presente na vida da Igreja, tanto na piedade popular como no culto oficial. É “um fato eclesial relevante e universal. Ela brota da fé e do amor do povo de Deus para com Cristo, Redentor do gênero humano, e da percepção da missão salvífica que Deus confiou a Maria de Nazaré, através da qual a Virgem não é somente Mãe do Senhor e do Salvador, mas também, no plano da graça, a Mãe de todos os homens” (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, nº. 183).
Maria é modelo de esperança e certeza da graça de Deus em nós, não apenas, porque é “Mãe de Jesus”, a “ Mãe de Deus”, mas porque se tornou sua Serva e Discípula participando da obra da Criação e da Salvação. Alguém que soube corresponder em seu tempo, o chamado que o próprio Deus lhe fez e que, hoje convida a cada um a ter a coragem de responder com determinação e entrega, assim como ela fez.
Quando Jesus nos deu Maria como Mãe garantiu-nos a esperança. É verdade que a nossa esperança deve estar, toda ela, colocada em Deus. Só Deus é o motivo e a fonte radical da esperança, que, sem a sua graça, não pode existir. Mas Ele deu-nos uma Mãe – a sua Mãe – para que, com a ternura de seu coração, ensinasse-nos a confiar em seu Filho; para que nos amparasse e nos guiasse na vida e, como Mãe, Maria é venerada no mundo todo, recebendo mais de seiscentos títulos, ou seja, nomes atribuídos a ela. Maria é a mãe de muitas cores, raças, fisionomia e etnias. É a mesma Maria, a Mãe de Jesus. A Mãe da Igreja e nossa Mãe.
Rezemos pedindo a intercessão da Virgem Maria em nossas vidas. Como verdadeira mãe, ela não desampara seus filhos! Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!
Fraternalmente,
Pe. Hideraldo Verissimo Vieira