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22 de janeiro de 2025

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PALAVRA DO Pe. Hideraldo Verissimo Vieira

MÊS DE novembro de 2024
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Chegamos ao final do Ano Litúrgico

Queridos irmãos e irmãs, neste mês de novembro vamos celebrar: o Dia de Todos os Santos, Finados, Consciência Negra, Ação de Graças, Jornada Mundial dos Pobres, Festa de Cristo Rei e, na Comunidade do Valença, a Festa de Nossa Senhora das Graças.

Segundo o Papa Francisco: “O Dia de Finados tem esse duplo sentido: primeiro, o sentido da tristeza. O cemitério é triste pois, nos lembra os nossos entes queridos que morreram e nos recorda o futuro: a morte. A essa tristeza nós trazemos flores como sinal de esperança” – segundo sentido. Essa tristeza se mistura com a esperança… A recordação de nossos entes queridos e a esperança”.

Chegamos ao final do Ano Litúrgico – Ano B –  quando tivemos a oportunidade de caminhar com o Evangelista São Marcos e as portas vão se abrir para o Novo Ano Litúrgico – Ano C –  onde vamos caminhar com o Evangelista  São Lucas.

O Evangelho, ao longo de cada Ano Litúrgico, quer ajudar o fiel a percorrer toda a vida de Jesus em ordem cronológica, rezando desde o nascimento até a Ascensão.

Nas celebrações dominicais são proclamados textos que falam do anúncio do Messias, da sua encarnação, da sua vida pública (missão), do anúncio do Reino, dos sinais que Jesus realizou, do chamado dos discípulos, etc., até culminar com sua morte e ressurreição e, assim, se chegar à esperança da construção do Reino de Deus, a Parusia, com a solenidade de Cristo Rei do Universo.

A introdução do Evangelho de Lucas, na Bíblia da Paulus – Edição Pastoral – apresenta o caminho de Jesus que inicia o processo de libertação na história, e por isso realiza nova história: a história dos pobres e oprimidos que são libertados para usufruírem a vida dentro de novas relações entre os homens. O programa da ação libertadora de Cristo é apresentado no seu discurso na sinagoga de Nazaré. Por essa razão, o caminho provoca confronto, choque com aqueles que julgam a história como já realizada e querem manter o sistema organizado. Tal sistema, porém, mostra apenas a história tal como é contada pelos ricos e poderosos, que exploram e oprimem o povo, reduzindo-o à miséria e à fraqueza. O caminho de Jesus força a revisão dessa história e começa a contar uma nova história a ser construída pelos pobres. Desse modo, surge entre os homens o caminho da salvação, que é o caminho da paz.

Este ano celebraremos a oitava edição da Jornada Mundial dos Pobres com o tema: “Ouve o meu clamor” e o lema: “A oração do pobre eleva-se até Deus” (cf. Eclesiástico (Siraque) 21, 5). Somos convidados a seguir o chamado do Papa Francisco a “abrir nossos corações à oração e à solidariedade com os mais necessitados. Que essa jornada nos una em encontros, convivência, escuta e cuidado, para podermos caminhar juntos, como irmãos e irmãs, construindo um mundo mais justo e fraterno para todos”.

Peçamos a intercessão de São João Batista e a de Nossa Senhora das Graças, para que possamos viver esse mês de novembro como um tempo de aprofundar na vivência da santidade!

Padre Hideraldo Verissimo Vieira

Pároco