Neste mês de setembro, destaco duas comemorações importantes para a nossa reflexão: O Grito dos Excluídos e o Mês da Bíblia. Temos, também, a Festa Paroquial de Jesus das Santas Chagas, na Comunidade do João XXIII e as Festas de São Vicente de Paulo, nas Comunidades de Santa Ruth e São Miguel e na Comunidade do Palmital.

O 29º Grito dos Excluídos e Excluídas tem como Tema “Vida em Primeiro Lugar” e o Lema “Você tem fome e sede de quê?”  Coincide com o tema da Campanha da Fraternidade num claro objetivo de denunciar a fome no Brasil, e tendo a conquista da segurança alimentar como pré-requisito  da dignidade humana, democracia e soberania nacional.

Em nossa Diocese, o Grito dos Excluídos vai acontecer no Regional III,  na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no bairro Iguaçu, em Ipatinga.

A devoção às Santas Chagas “É uma devoção muito antiga e tradicional da Igreja. Ela nasceu na Santa Cruz, no grande ato de amor, quando Jesus se entregou em sacrifício e sobre o madeiro lavou nossos pecados. A devoção às Santas Chagas dolorosas e gloriosas contempla exatamente a paixão, a morte e a ressurreição de Cristo. A Devoção ás Santas Chagas de Jesus é principalmente relacionada à cura e à libertação. Está na própria oração do Terço das Santas Chagas: “Eterno Pai, eu Vos ofereço as santas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo para que elas curem  nossas almas”.

Em nossa Paróquia, nós  temos cultivado essa devoção a Jesus em suas Santas Chagas todas as quintas-feiras, nas Missas que são celebradas na Igreja do João XXIII, onde acontece a reza do Terço das Santas Chagas, a Ladainha, as Bênçãos dos objetos de fé e piedade e a Bênção do Santíssimo Sacramento.

No Mês da Bíblia, o Livro bíblico escolhido para aprofundamento das reflexões é a Carta aos Efésios, com a inspiração: “Vestir-se da nova humanidade! (cf. Efésios 4,24)”. Procura-se explorar o sentido da unidade do Corpo de Cristo, que significa a vivência como filhos e filhas reconciliados com Deus, e assumir, no cotidiano, a vida nova experimentada no Batismo, individualmente e em comunidade.

A Carta aos Efésios é de tipo universal. Ela foi escrita para toda a Igreja. “A carta aos Efésios é fruto de longa e amadurecida meditação teológica. Con­tem­plando o projeto de Deus para a salvação da humanidade, o olhar de Paulo se concentra em Jesus Cristo no céu. É a ideia central da carta. Cristo, porém, não está lon­ge do mundo nem dos homens. De fato, sua soberania engloba toda a criação e com ela toda a humanidade, que assim constituem o seu Corpo, a Igreja, na qual se manifesta o grande mistério agora re­ve­lado, ou seja: em Cristo, Deus reúne todos os homens na paz e na unidade, excluindo as separações de raça ou de origem religiosa. Cristo é o centro e o ápice do eterno projeto de Deus, é o caminho da reconciliação e reunião de todos os homens no único povo de Deus. A Igreja abarca a humanidade inteira, e Paulo a contempla nas dimensões do universo. Ela é descrita sob três imagens: esposa (5,22-23), corpo (1,23; 4,16) e edifício (2,19-22). Desse modo, o Apóstolo relembra os laços íntimos e orgânicos que unem os homens a Cristo e entre si na comunidade,  para levá-la ao pleno desenvolvimento. A carta aos Efésios é a carta do mistério da Igreja”.

Maria, Mãe das Vocações, escuta os teus filhos e tuas filhas e intercede a Deus por nós!

Padre Hideraldo Verissimo Vieira
Administrador Paroquial