Neste mês de agosto estaremos unidos rezando pelas vocações. Vivendo em sintonia com o Ano Vocacional, trabalharemos com o tema:  “Vocação: Graça e Missão” e com o lema:  “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lucas 24, 32-33).   Entende-se que o tema “Vocação: Graça e Missão” resume bem a dimensão vocacional, tão importante para a nossa Igreja, a qual tem o compromisso de, à luz do Evangelho, ajudar o mundo a mudar. Isso possibilita um amadurecimento na compreensão de que as vocações são dons de Deus.

O Ano Vocacional tem o objetivo de promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias e na sociedade, para que sejam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações, como graça e missão, a serviço do Reino de Deus. Seu sentido está em favorecer que cada pessoa acolha o chamado de Jesus como Graça, de maneira que mais corações ardam e que os pés se ponham a caminho, em saída missionária.

No dia 4 de agosto recordamos  a figura de São João Maria Vianney (1786-1859), também conhecido como o Cura d’Ars, padroeiro dos sacerdotes. Vejamos   um trecho em que São João Maria Vianney se refere aos padres: (O padre é) “um bom pastor, um pastor segundo o coração de Deus é o maior tesouro que o bom Deus pode conceder a uma paróquia e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina. Oh como é grande o padre! (…) Se lhe fosse dado compreender-se a si mesmo, morreria. (…) Deus obedece-lhe: ele pronuncia duas palavras e, à sua voz, Nosso Senhor desce do céu e encerra-se numa pequena hóstia. Sem o sacramento da Ordem, não teríamos o Senhor. Quem O colocou ali naquele sacrário? O sacerdote. Quem acolheu a vossa alma no primeiro momento do ingresso na vida? O sacerdote. Quem alimenta as pessoas para lhes dar a força de realizar as suas peregrinações? O sacerdote. Quem há de nos preparar para comparecermos diante de Deus, lavando-nos pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. E se esta alma chega a morrer (pelo pecado), quem a ressuscitará, quem lhe restituirá a serenidade e a paz?  Será, também,  o sacerdote. Se compreendêssemos bem o que um padre exerce sobre a Terra, morreríamos: não de susto, mas de amor. (…) Sem o padre, a morte e a paixão de Nosso Senhor não teriam servido para nada. É só o padre que continua a obra da Redenção sobre a Terra (…) Que aproveitaria termos uma casa cheia de ouro, se não houvesse ninguém para nos abrir a porta? O padre possui a chave dos tesouros celestes: é ele que abre a porta; é o ecônomo do bom Deus; o administrador dos seus bens (…) Uma paróquia que vive durante vinte anos sem padre, e lá estarão as bestas. (…) O padre não é padre para si mesmo, mas para vós”.

Reze pelos Padres, de modo especial pelo Frei Otaviano e por mim, que temos colocado nossa vida a serviço desta Paróquia.

Maria, Mãe das Vocações, escuta os teus filhos e filhas e intercede a Deus por nós!

Padre Hideraldo Verissimo Vieira
Administrador Paroquial