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24 de janeiro de 2025

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24/01 Notícias da Igreja O Papa: passar pela Porta Santa expressa o desejo se deixar encontrar por Deus
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Passar pela Porta Santa não é um ato mágico, é um símbolo cristão, um sinal que expressa o desejo de recomeçar, de se renovar, de se deixar encontrar por Deus: disse Francisco ao receber em audiência na manhã desta quinta-feira, 23 de janeiro, dirigentes e funcionários da Inspetoria de Segurança Pública do Vaticano.

Vocês podem, com razão, orgulhar-se de viver e agir a serviço do bem comum – muito! – e, ao mesmo tempo, permanecer humildes, pois isso lhes permite reconhecer sua necessidade de ajuda, de bênção, de redenção e manter o coração aberto à graça de Deus. Foram palavras com as quais o Santo Padre saudou os dirigentes e funcionários da Inspetoria de Segurança Pública do Vaticano, recebidos pelo Pontífice na manhã desta quinta-feira (23/01) na Sala do Consistório, no Vaticano, um expressivo grupo de cerca de 180 pessoas.

Ao dar-lhes as boas-vindas, o Papa expressou sua alegria de encontrá-los, como de costume, no início do ano, ocasião “propícia para desejar a todos vocês e às suas famílias um 2025 de paz, um ano jubilar, no qual somos chamados a voltar o nosso olhar para Jesus Cristo, a nossa esperança, que se faz peregrino conosco e que quer nos dar a si mesmo, a sua bênção e o seu perdão”, ressaltou Francisco.

Em seguida, convidou-os a aproveitar a Porta Santa aberta na noite de Natal na Basílica de São Pedro, bem como as abertas posteriormente nas outras Basílicas Papais de Roma.

Recomeçar todos os dias

Passar pela Porta Santa não é um ato mágico, não, não é, é um símbolo, um símbolo cristão – o próprio Jesus diz: “Eu sou a porta” – um sinal que expressa o desejo de recomeçar, e essa é uma bonita sabedoria: recomeçar, todos os dias recomeçar. Sempre dar um passo adiante. O desejo de se renovar, de se deixar encontrar por Deus.

E aqueles que eventualmente não reconheçam que têm o dom da fé, prosseguiu o Santo Padre, que igualmente aproveitem este Ano Jubilar para seguir adiante.

Queridas mulheres e queridos homens da Polícia, gostaria de agradecer-lhes por todo o trabalho que vocês realizam, com dedicação, profissionalismo e generosidade, (que) fazem para garantir a minha segurança, a dos meus colaboradores e a de todos os peregrinos e turistas na área do Vaticano, bem como durante as minhas visitas pastorais à Itália. Obrigado! Obrigado de coração!

Uma tarefa sempre exigente, que requer prontidão e coragem

Francisco prosseguiu reconhecendo tratar-se de uma tarefa, a deles, sempre exigente, que requer prontidão e coragem e que, na maioria das vezes, é realizada de forma discreta, sem ser notada, mas que requer abnegação, atenção a cada detalhe, paciência e disposição para fazer sacrifícios. A segurança, de fato, é um bem invisível de cuja importância nos damos conta justamente quando, por algum motivo, ela falta, e que se constrói no compromisso contínuo e inteligente de vigilância, noite e dia, todos os dias do ano.

O ser humano ferido pelo pecado torna indispensável o trabalho das forças públicas colocadas a serviço do bem comum de toda a comunidade, que têm os instrumentos adequados para combater e deter aqueles que estão prestes a cometer crimes e delitos.

Francisco concluiu manifestando seu apreço dizendo-lhes pensar neles com frequência e com gratidão, orando por eles e suas famílias. “E quando meus secretários os visitam aos domingos para lhes trazer chocolate ou algo assim, é um gesto simbólico, mas um gesto que expressa minha proximidade”, disse por fim o Santo Padre.

Raimundo de Lima – Vatican News